domingo, 29 de maio de 2011

Sinopse do filme “O Lobo da Estepe – Fred Haines (1974)”


Título Nacional:
O Lobo da Estepe
Título Original: Steppenwolf

Diretor: Fred Haines

Nota no Imdb

O filme “O Lobo da Estepe”, dirigido pelo escritor norte-americano Fred Haines, é um clássico do cinema. Baseado no livro alemão “Der Steppenwolf”, de 1927, do escritor Herman Hesse, o filme retrata a vida de um intelectual e a sua frustração com o mundo burguês, além dos diversos conflitos existenciais – aceitará ou não a condição de “lobo da estepe”.
 

O protagonista é o intelectual Harry Haller (Max Von Sydow), alcoólatra e intolerante socialmente. A sua vida é rodeada de estudiosos e por forte presença cultural em suas atividades. Até aí, a narração off do personagem nos momentos iniciais do filme prende o espectador, que se deslumbra entre os desenhos e os recortes nas cenas, dotados de surrealismo.

Quando o existencialismo é abalado, Harry se perde em pensamentos martirizantes, pela necessidade de encontrar ou assumir a sua identidade. É nesse momento que Hermínia, Maria e o jazzista Pablo surgem, mergulhando ainda mais o intelectual nas suas viagens de ópio e destilados.

No ano de sua estreia, em 1974, o filme criou uma nova perspectiva ao cinema para a época. A juventude passava por transformações socioculturais nos EUA (Geração Beat), e na Europa. O descobrimento do LSD foi também um marco fundamental no cinema e na literatura e trouxe uma nova visão do fictício-empírico, com base no uso da droga.

O grande barato é que a trama se intensifica e grandes imagens coloridas e geométricas compõem os cenários, muitas vezes confusos – dá para entender que Harry encontra-se no ápice da sua “trip” – e conseguem contemplar toda narração.

É daí que as revelações dos personagens são surpreendentes.
Sonora e visualmente viajantes, o filme é um relato fiel de uma viagem de ácido lisérgico.

Por Thiago Alzani
Sinopse CineMusical

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Eric Clapton | Shows no Brasil em outubro de 2011 – Ingressos e preços


Mais um grande artista confirma sua passagem pelos palcos brasileiros. Ninguém menos que o mestre das guitarras: Eric Clapton!

Trazendo a turnê de seu último disco, Clapton tocará em Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo. Os valores dos ingressos ainda não foram divulgados, mas vá poupando seu soado dinheiro, pois garanto que não serão nada baratos.

Os shows já foram confirmados na página oficial de Eric Clapton (www.ericclapton.com) e pela produtora responsável por trazer o artista (www.livepass.com.br).

Portanto, reserve aí na sua agenda:

Quando: 06 de outubro
Onde: Estacionamento da Fiergs | Porto Alegre

Quando: 09 de outubro
Onde: HSBC Arena | Rio de Janeiro

Quando: 12 de outubro
Onde: Estádio do Morumbi | São Paulo

Em breve mais informações sobre os valores dos ingressos para os shows de Eric Clapton no Brasil.

Veja crítica sobre o novo disco de Eric Clapton, intitulado com o mesmo nome do artista e lançado em 2010.

Eric Clapton – Clapton (2010)

O último disco do grandioso Eric Clapton, lançado no final de 2010, soa como um dos trabalhos mais maduros do guitarrista. Talvez não seja o trabalho que encantará muito seus fieis admiradores, mas com certeza trará uma nova legião de fãs que se identificarão como o novo disco.

Há um referência enorme de Jazz, ritmo que Clapton nunca escondeu se encantar. Executando cada nota com precisão e com uma sensibilidade que só tem quem está há quase 50 anos na estrada.

O disco soa um pouco careta. Percebam, careta não significa ruim, apenas não muito experimental e inovador. Pelo contrário, o disco é ótimo e merece muito respeito. Clapton não abusa das distorções e nem de solos demasiados, mas abusa de uma incrível banda característica do Jazz: trompete, gaita, violoncelo, etc. Estava eu ouvindo o disco em meu quarto, digamos, em um volume razoável. Mesmo assim, minha vó gritou lá da cozinha: “Nossa, que música linda!”. E lá estava ela dançando de um lado para o outro.

As canções “Rocking Chair”, “How Deep is the Ocean”, “Milkman” e “Crazy about you Baby” traduzem muito bem essa característica jazz presente no disco. A voz de Clapton continua maravilhosa. Em algumas canções, não sei como, percebi uma incrível semelhança com a voz de David Lee Roth, ex vocalista do Van Halen.

A balada “Diamonds” é emocionante! Quando ouvi as primeiras notas do belo piano, fechei os olhos e consegui imaginar um estúdio escuro, com um enorme piano de calda ao centro, e Eric se aproximando aos pouco com sua bela guitarra Fender Stratocaster preta e branca. Me identifiquei demais com essa música. Os dois solos são mais que maravilhosos: são uma inspiração divina.

Eric Clapton enriqueceu o mundo do blues desde que iniciou sua carreira com os Yardbirds em 1967, passando pela banda Cream, até alcançar a fama em sua carreira solo. Agora, aos 66 anos, Clapton consegue impressionar e fazer música de qualidade sem se vender às influências da mídia. E mesmo assim vem ao Brasil pra lotar estádios! Uma prova de que não precisa ser pop pra ter fama.

Por Leandro Mendes
Sinopse CineMusical

domingo, 22 de maio de 2011

The Way Back | O Caminho da Liberdade 2010


Título Nacional: O Caminho da Liberdade
Título Original: The Way Back
Idioma Falado: Inglês/ Russo / Polonês 2010

Diretor: Peter Weir

Elenco: Jim Sturgess, Collin Farrel, Ed Harris

"Just Keep Walking"


Nota no IMDB

Além de ótimas atuações e cenas estonteantes, o filme nos faz resgatar aulas de geopolítica, geografia, história e biologia. Chato? Muito pelo contrário, extremamente revolucionário.

Um drama que retrata a história de 7 pessoas que conseguiram fugir de um Gulag (Prisão Soviética de trabalhos forçados situadas nos confins da gélida Sibéria) em busca da liberdade.

Pois bem, vamos por partes. Filme retrata a triste, porém verídica, história de 7 desconhecidos que vivenciaram parte do horror da extinta União Soviética. A opressão, dificuldades, doenças e fome que vivenciaram dentro de um Gulag são bem retratadas no filme.

Por diversos motivos, os 7 protagonistas foram parar como prisioneiros na gélida Sibéria. E com a chegada de uma forte nevasca eles criam coragem para fugir do campo.

O que eles não imaginavam é que isso seria só o início da jornada, pois além dos guardas soviéticos e do inverno cruel, os moradores dos povoados ao redor da região eram pagos para delatar fugitivos. Começa então a jornada para encontrar a liberdade e nesse trajeto atravessam mais de 6 mil quilômetros e 6 países.

No meio da jornada eles encontram um novo membro. Na verdade, uma nova integrante, que também está tentando fugir do sistema.

As atuações estão maravilhosas, caindo no comum Ed Harris impressiona e Collin Farrell mostra que é um ator bastante versátil. Mas as atuações que emocionam são a de Jim Sturgess, que faz o impetuoso Janusz, o mentor e líder do grupo e a jovem Saoirse Ronan, que faz a corajosa e boa Irena.

Apesar de longo, uma produção que faz a gente prestar atenção em cada detalhe.
Um filme que sem dúvida deve entrar na coleção de casa e também escolar, com todos os requisitos para um épico.


Por Ritoca
Sinopse Cinemusical

quarta-feira, 18 de maio de 2011

L'Arnacoeur | Como Arrasar um Coração (2010) - Comédia

Título Original: L'Arnacoeur (2010)
Título Nacional: Como Arrasar um Coração
Título nos EUA: Heartbreaker
Idioma Falado: Francês
Diretor: Pascal Chaumeil 
Elenco: Romain Duris, Vanessa Paradis e Julie Ferrier

Nota imdb






Como Arrasar um Coração é uma daquelas comédias românticas que realmente valem o gênero a que lhe é atribuída.

Lippi, sua irmã e seu cunhado são 3 indivíduos do tipo “ sem vocação” que nenhuma empresa quer trabalhando e no entanto, seus serviços são extremamente requisitados. Eles são contratados para de qualquer maneira, separar um namoro indesejável por parte do contratante. Para o grupo, existem 3 tipos de relacionamentos: O relacionamento em que a mulher é feliz, o que a mulher é infeliz e não sabe e o que a mulher é infeliz. O grupo age desmanchando relacionamentos do segundo tipo.
Depois de muito trabalho bem sucedido, o financeiramente quebrado Lippi aceita uma missão fora de seus padrões e princípios. Desmanchar o noivado feliz  da Rica Juliette Van Der Becq com um aristocrata inglês em apenas uma semana antes do casamento a pedido de seu pai. Perseguido pelas dívidas, Lippi aceita a missão quase impossível e à medida que as coisas se desenrolam, Lippi vai descobrindo que o aparentemente noivado feliz, não é o que Juliette realmente quer e então uma atração forte pela sua suposta “vítima” surge.
Em meio a confusões, romance e um roteiro muito original, “Como arrasar um coração” surge como um filme pra não deixar de ver pra toda família e pra todos os gostos.
Por DanMucura
Sinopse CineMusical

domingo, 15 de maio de 2011

Sean Costello - We Can Get Together (2008) | Blues, Soul, R&B‏



Sean Costello é mais um desses artistas que morreram sem ter a devida fama que mereciam. Morreu no auge, simplesmente. Infelizmente! Aos 28 de idade foi encontrado morto em um quarto de hotel em sua cidade natal, Atlanta, USA, em meados de 2008, logo após lançar seu melhor disco: “We Can Get Together”. Segundo exames médicos, o rapaz morreu por overdose de medicamentos. Mais tarde, a família revelou que Costello sofria com temperamento bipolar. Uma pena!

Com uma voz forte como a de um negro cantor de Blues de New Orleans e uma pegada na guitarra com influências de diversos estilos, Sean Costello mostrou ao mundo um SoulBlues único, autêntico e irreverente. Sem exageros, captou tudo o que os maiores mestres poderiam lhe oferecer. B.B. King, Stevie Ray Vaughan, Chuck Berry, Buddy Guy e até mesmo Eric Clapton influenciaram o guitarrista com suas belas e potentes canções. Costello, por sua vez, recriou tudo, deu seu toque genial e criou os melhores blues do século 21.

O disco “We Can Get Together” é considerado seu melhor trabalho. Um disco mais maduro, completo e bem elaborado. Costello conseguiu colocar todas suas influências no álbum, com uma voz potentíssima do soul e uma guitarra brilhante. Sem brincadeira, sua voz me tira o fôlego. (Uma das melhores vozes que eu já vi, ou melhor, ouvi!).

O mais legal de “We Can Get Together” é que Costello moderniza o blues tradicional, mantendo sua elegância e charme, mas sempre com uma leitura moderna, contemporânea. A primeira faixa do álbum, “Anytime You Want”, é o blues que melhor caracteriza o estilo do guitarrista. Uma das melhores do disco! As baladas “Can´t Let Go” e Have You No Shame” emocionam do início ao fim. Percebe-se como Costello toca com paixão, sentimento e coração nessas músicas. Sua voz arrepia!



Não vou nem comentar sobre o restante do disco. Vou deixar simplesmente que vocês tenham a própria opinião. Mas garanto uma coisa, vocês vão tirar o chapéu para esse garoto prematuro, que aos 20 anos já excursava por todos os cantos dos EUA, encantando todos que o escutavam.

Costello era fora do comum, um gênio que tocava com paixão, sentimento e entusiasmo. Simplesmente se entregava ao blues. Talvez por isso tenha sofrido tanto com sua doença e deixado a gente aqui com gostinho de quero mais.

Por Leandro Mendes
Sinopse CineMusical

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Mr. Big | Venda de ingressos para show no HSBC Brasil


Veja os valores dos ingressos para o show do Mr. Big em São Paulo no HSBC Brasil dia 09/07 (julho/2011). Ingressos para alguns setores já estão esgotados.

VALORES: 
Pista Premium – R$ 360 (esgotado)
Pista Premium 1/2 – R$ 180 (esgotado)
Camarote – R$ 280 (esgotado)
Camarote 1/2 – R$ 140 (esgotado)
Frisas – R$ 220 (esgotado)
Frisas 1/2 – R$ 110 (esgotado)
Cadeira Alta – R$ 240 (esgotado)
Cadeira Alta 1/2 – R$ 120 (esgotado)
Pista 1º Lote – R$ 160 (esgotado)
Pista 1º Lote 1/2 – R$ 80 (esgotado)
Pista 2º Lote – R$ 180 (esgotado)
Pista 2º Lote 1/2 – R$ 90 (esgotado)
Pista Último Lote – R$ 220 
Pista Último Lote 1/2 – R$ 110 

(*) Pré-venda exclusiva para clientes HSBC dias 13, 14 e 15 de maio. A partir do dia 16/05 (segunda-feira), os ingressos começam a ser vendidos normalmente nos pontos de venda. 

MR. BIG 
Abertura: JORN 
São Paulo - HSBC Brasil 
Data: 9 de julho de 2011, sábado 
Endereço: Rua Bragança Paulista, 1281 – Chácara Santo Antonio 
Classificação etária: 14 anos. Menores dessa idade somente acompanhados dos pais ou responsáveis. 
Capacidade: 4500 pessoas 
Abertura da casa: 19h 
Jorn: 21h 
Mr.Big: 23h 

Informações e compra de ingressos: 

BILHETERIAS DO HSBC BRASIL - Rua Bragança Paulista, 1281 / Chácara Santo Antônio. 
(Horário de atendimento: segunda a sábado, das 12h às 22h e domingos e feriados, das 12h às 20h) 

COMPRA POR TELEFONE - Ingresso Rápido - Tel: 4003-1212 
(Horário de atendimento: segunda a sábado, das 9h às 22h) 
(Formas de Pagamento: cartões de crédito Visa, Mastercard, Credicard, Diners. AMEX); 

COMPRA PELA INTERNET 
(Formas de Pagamento: cartões de crédito Visa, Mastercard, Credicard, Diners, AMEX); 

PONTOS DE VENDA CAPITAL, INTERIOR E OUTROS ESTADOS 

Consultar www.ingressorapido.com.br

Setlist do show
Conheça o repertório que o Mr. Big vem tocando com a turnê "What if...":



 01 – Daddy, Brother, Lover, Little Boy (The Electric Drill Song)
02 – Take Cover
03 – Green-Tinted Sixties Mind
04 – Undertow
05 – Alive And Kickin
06 – Just Take My Heart
07 – American Beauty
08 – Merciless
09 – Paul Gilbert solo
10 – Still Ain’t Enough
11 – As Far as I Can See
12 – Price You Gotta Pay
13 – Wild World (Cat Stevens cover)
14 – Road To Ruin
15 – A Little Too Loose
16 – Rock & Roll Over
17 – Around the World
18 – Billy Sheehan solo
Encore 1:
19 – To Be With You
20 – Colorado Bulldog
Encore 2:
21 – Smoke on the Water (Deep Purple cover)
22 – Anything for You
23 – Shyboy (David Lee Roth cover)

Bom show a todos!

Por Leandro Mendes
Sinopse CineMusical

terça-feira, 10 de maio de 2011

Mr. Big | Show no Brasil em Julho de 2011 - Tour do disco "What if..."


Produtora Free Pass Entretenimento confirma dois shows de Mr. Big no Brasil!

Quando: 
09 de julho de 2011
Onde: Espaço HSBC Brasil
Rua Bragança Paulista, 1.281, São Paulo/SP
Mais informações: 11 4003-1212 | www.hsbcbrasil.com.br

Quando: 
10 de julho de 2011

Onde: Opinião
Rua José do Patrocínio, 834 | Porto Alegre | RS


Leia a crítica especializada sobre o novo álbum do Mr. Big:

Depois de 20 anos à espera, Mr. Big volta às origens com novo álbum "What if...". Com a formação original (Eric Martin, Paul Gilbert, Billy Sheehan e Pat Torpey), o novo álbum busca os mesmos timbres utilizados nas primeiras gravações da banda, em meados de 1989!

O vocal de Eric Martin impressiona um bocado, pois continua com aquela mesma voz rasgante de um garoto de 20 anos de idade. Claro, há mudanças perceptíveis, mas posso garantir que continua cantando como ninguém. Billy Sheehan nem precisa de muitos comentários, afinal ele é fera. Seu baixo trastejante percorre infinitas notas durante toda a música, não deixando espaços em branco, para que assim Paul Gilbert possa realizar seus belíssimos solos sem um vazio de fundo. O feelling de Gilbert com as 6 cordas é de fazer qualquer guitarrista ficar de boca aberta e sua habilidade mostra que os 20 anos de separação só fizeram com que ele evoluísse mais. Para mim, Pat Torpey é um dos melhores bateristas da atualidade tocando Hard Rock!

A música de lançamento do álbum, Undertow, se parece muito com o sucesso "Daddy, Brother, Lover, Little Boy", do disco "Leant into it", de 1991. O novo CD é bem puxado para o Hard, com riifs de guitarra marcantes e convenções bem trabalhadas. Destaque para "American Beauty", "Nobody Left to Blame" e "Kill Me Wih a Kiss", que são as mais agitadas do álbum.

Mas é claro que não poderiam faltar as baladas marcantes. "To be with you" consagrou Mr. Big em 1991 e tocou nas rádios do mundo afora por muitos e muitos anos e, felizmente, toca até hoje! Já no novo disco, as baladas são compostas pela belíssima "All the way up" e a emocionante "Stranger in my life", que possui uma letra intrigante e um tanto quanto depressiva.

Há anos, o vocalista Eric Martin faz promessas de pousar por aqui com a formação original do grupo. Sempre que pode, ele sobe aos palcos brasileiros com algum projeto envolvendo outros artistas. Suas últimas aparições foram com o ex companheiro de banda, Richie Kotzen, e com ninguém menos que Jeff Scott Soto. Definitivamente, Eric ama o Brasil.

O novo álbum está impecável. Mais uma ótima produção de Kevin Shirley (Aerosmith, Rush, The Black Crowes). Mas cá entre nós, com uma banda composta por 4 gênios, Kevin não teve muito trabalho pra fazer com que o disco tornasse um dos melhores lançamentos de 2010.

Por Leandro Mendes
Sinopse CineMusical

sábado, 7 de maio de 2011

A Tempestade do Século - Storm of the Century 1999

 
Título Original:  Storm of the Century           
Título Nacional: A Tempestade do Século      
País de Origem: EUA, 1999          
Idioma falado:Inglês

Diretor: Craig R Baxley
Elenco: Carson Manning, Tim Daly e Colm Feore

Um filme de Stephen King, em mais um clássico de seus clássicos. Classificado como um filme de terror, “A Tempestade do Seculo” é um filme que surpreende ao misturar suspense com terror. Para quem gosta de Stephen King, este é um filme que não pode faltar na prateleira e para quem não tem muita afinidade, esta é uma oportunidade de experimentar.

Foi produzido pela primeira vez para a TV americana como minissérie, e após isso foi feito um compacto para vídeo. Infelizmente não encontramos em locadoras comuns de DVD, mas facilmente em fitas de VHS (Alguém se lembra disso?).

O filme se passa em uma ilha em que os moradores do vilarejo mantêm suas vidas na mais perfeita harmonia. Passando a se reunir depois do anúncio da chegada de uma forte tempestade, os habitantes acabam isolados na ilha e sem comunicação. 

A tempestade traz consigo um estranho visitante. E a partir disso a vida dos moradores da ilha começa a mudar completamente.

Sempre repetindo a frase: “Dêem-me o que quero e eu irei embora”, este estranho visitante parece conhecer os mais profundos segredos de cada morador do vilarejo ao expor tudo aquilo que cada habitante esconde um do outro, até que estranhas mortes começam a acontecer, causando o pânico para a população. Voltados um contra o outro, eles precisam reunir forças para enfrentar o estranho visitante.

Esse filme não possui atores badalados de Hollywood, porém as interpretações são ótimas e as crianças são uma graça. Os efeitos sonoros são realmente de arrepiar, e o apito da chaleira não sai mais da cabeça.

A união tão defendida pelos moradores começa a ser abalada, assim como a confiança em Deus, que eles defendem no início, passa a ser relativa. 

Um filme verdadeiramente instigador nos leva a repensar sobre os verdadeiros valores e sobre até onde somos capazes de ir para esconder quem realmente somos, e o que estamos dispostos a sacrificar para manter isso.



E você seria capaz de dar a ele o que ele realmente quer?

Por Ritoca
Sinopse CineMusical


segunda-feira, 2 de maio de 2011

A Origem | Inception (2010) – Leonardo di Caprio


Título Original: Inception
Título Nacional: A Origem
País de Origem: EUA
Idioma Falado: Inglês
Ano: 2010

Diretor: Christopher Nolan
Atores: Leonardo DiCaprio, Marion Cotillard, Joseph Gordon-Levitt, Ellen Page.

À primeira impressão, o filme é meio maluco, isso é fato! Basta ler a sinopse e percebe-se que “A Origem” é um filme diferente. Depois de assistir, você acha mais louco ainda. Mas esse é daqueles filmes que você pára pra pensar no filme e vai desvendando tudo aos poucos. Aí você se dá conta de que não é tão louco assim. Pelo contrário, é muito bom! Não à toa, levou 4 estatuetas do Oscar 2011.

“A Origem”, estrelado por Leonardo DiCaprio em atuação emocionante, é um dos clássicos filmes que trabalham com a mente humana, porém por meio dos sonhos. Cobb é especialista em penetrar no inconsciente das pessoas. Utiliza-se desse artifício pra ganhar dinheiro. Como? Fácil: roubando segredos da mente das pessoas.

Cobb possui uma nova tarefa, porém um pouco diferente. Implantar uma ideia na mente de Richard Fischer, um herdeiro bilionário, para que este desmembre sua empresa assim que assumi-la. A ação é uma das mais arriscadas e perigosas da vida de Cobb. No entanto, ele contrata uma equipe de primeira para acompanhá-lo nessa empreitada: seu parceiro Arthur, uma arquiteta para desenvolver os cenários dos sonhos, um bandido capaz de se transformar em outras pessoas e um químico experiente no assunto.



A partir daí o filme ganha uma energia incrível. São diversos detalhes jogados em nossas mentes o tempo todo, que só fazem sentido por completo na última cena do filme. Aliás, que cena! Uns falam que o final não está tão explícito e que podem haver diferentes interpretações. Mas uma coisa é certa: “A Origem” é uma ficção de qualidade raramente nos filmes atuais. Sem contar com os efeitos especiais, que tiram o fôlego de qualquer um.

Pra quem gosta de pensar, duvidar, admirar e assistir a filmes que superam as expectativas, deixo aqui minha sugestão. Garanto que você vai ter um pequeno nó na cabeça e perguntar se toda essa loucura de sonhos é possível. No mínimo, você vai sonhar com “A Origem”. No mínimo!
Por Leandro Mendes
Sinopse CineMusical