segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Sinopse do Filme Across the Universe – 2007 (Musical)


Em meados dos anos 60, Jude, um garoto de Liverpool insatisfeito com seu trabalho na construção de navios, decide cruzar o Atlântico para conhecer seu pai,
 zelador do campus da faculdade de Princeton, que abandonou sua mãe ainda grávida. Depois de trocar algumas palavras com seu pai, Jude conhece Max, um garoto de família bem sucedida e que também passa por um momento derradeiro em sua vida, decidindo largar os estudos e embarcar para Nova York em busca de aventura e para encontrar seus amigos que estão envolvidos em movimentos da contracultura, na luta contra a guerra no Vietnã.

Jude se apaixona pela irmã de Max, Lucy, em meio a protestos e uma cena musical caracterizada por Sadie, e o guitarrista recém chegado, Jo Jo. Os nomes parecem ter algo em comum? Sim, são todos personagens principais de canções consagradas dos garotos de Liverpool: The Beatles! E, claro, o filme é marcado pela interpretação dos protagonistas, com arranjos autênticos e, na maioria das vezes, incríveis, traduzindo sentimentos completamente diferentes dos já conhecidos pelos Reis do Iê Iê Iê. O que se vê aqui são canções carregadas de emoção e que dão cor, ou melhor, som, ao enredo de “Across the Universe”. 

A bela “Let it be” é a trilha da morte do irmão de Jojo no conflito de 1967, em Detroit, Michigan, entre policiais e civis. A representação é de arrepiar a pele, com uma alma soul e black, interpretada durante o funeral com um coro ao estilo da música gospel negra. Outro momento incrível ocorre quando Max é chamado para servir o exército das forças americanas, o Tio Sam. Em uma analogia ao slogan da campanha do exército americano, a canção escolhida para caracterizar o recrutamento de Max é nada menos que “I Want You (She´s so heavy). A imagem do Tio Sam apontando para você e dizendo I want you veio à cabeça? Pois bem, dá para imaginar a cena.

Tirando algumas pequenas interpretações ao estilo musical Glee ou High School Musical, o filme Across the Universe impressiona, especialmente àqueles fanáticos pelos 4 garotos de Liverpool e suas inesquecíveis canções. Com as memoráveis participações de Bono, U2, Joe Cocker, o filme recebeu indicações ao Oscar, Globo de Ouro e Grammy, porém sem êxito em nenhum deles. Uma das versões que merece destaque é a interpretada pelo guitarrista Jojo na belíssima “A day in the life”, com a versão do majestoso Jeff Beck.


Por Leandro Mendes
Sinopse CineMusical

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Sinopse Os Três Patetas - The Three Stooges (2012)


Muitas risadas estão garantidas no novo filme do trio mais maluco da Terra: Os Três Patetas.

Previsto para circulação em todos os cinemas do país, o filme contará com personagens que bem de perto se igualam aos da antiga série.

Entretanto, sem previsão de estréia aqui no Brasil,  teremos que nos contentar com o trailer que já pode nos dar uma pequena "palhinha" das atrapalhadas e insanas situações vividas pelos três.



Por Thiago Alzani

Sinopse Cinemusical

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Bang Bang Você Morreu! – Teatro do Ator (2012)


A companhia de Teatro D´Rock entrou em cartaz com o novo espetáculo “Bang Bang Você Morreu!” no último dia 20 de março no Teatro do Ator, em São Paulo. Baseada no livro do escritor americano William Mastrosimone, Bang Bang You´re Dead, a peça de teatro gira em torno da mente de Josh, um garoto inteligente, que por diversos motivos e distúrbios psicológicos, decide matar alguns de seus colegas de sala. 

A história se inicia pelo final da história, com Josh na cadeia, onde ouve as vozes vindo da escuridão representadas por seus colegas assassinados, que buscam descobrir os motivos que o levaram a cometer o crime. A partir daí que a história ganha força e o espectador passa a acompanhar a mente de Josh, seus pensamentos, e vai descobrindo ao longo do espetáculo os reais motivos que o fizeram utilizar a arma dada por seus pais para matar seus colegas. Dentre os motivos mais claros estão o Bullying, a superproteção de seus pais e o abandono de sua namorada.

Todos aqui são carne morta!

A frase acima é escrita no quadro negro da sala de aula, mas ninguém sabe quem foi. O principal suspeito: Josh! Quando descobrem que ele foi o autor da ameaça, Josh é expulso da escola e mais uma vez é motivo de piada para seus colegas de sala, alimentando a raiva e fúria em sua mente.

Na peça, são 13 atores trabalhando durante uma hora em um cenário simples, apenas com cadeiras, lanternas e alguns pequenos detalhes de figurino que se alteram ao decorrer da história. Porém, somente o cenário é simples - as falas e versos dos atores são complicados, dinâmicos e muito bem encaixados um a seguir do outro de forma rápida.

O espetáculo "Bang Bang Você Morreu!" fica em cartaz até dia 22 de maio, com apresentações todas as terças-feiras, às 21h, no Teatro do Ator, Praça Franklin Roosevelt, 172, Consolação, SP

Valor: R$ 30,00 (há meia entrada para estudante, classe teatral e aposentados)

Por Leandro Mendes

Sinopse CineMusical

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Don´t Explain – Beth Hart and Joe Bonamassa (2011)


Esse incrível álbum, lançado no final de 2011 com a parceria entre a potente voz de Beth Hart e a técnica de Joe Bonamassa, um dos melhores guitarristas da atualidade, foi produzido com alma e paixão de músicos apaixonados pelo clássico jazz. Com regravações e arranjos contemporâneos, Don´t Explain surgiu da ideia de reproduzir as famosas canções de alguns dos ícones mais importantes da música negra. Ray Charles, Etta James e Aretha Franklin foram muito bem representados nesse incrível disco que cabe ao nosso tempo.

Acompanhado de sua banda em carreira solo, Joe Bonamassa deu vida aos novos arranjos, porém quem brilha mesmo nesse álbum é Beth Hart. Sua voz potente e rouca são marca registrada desse projeto, às vezes com incrível semelhança à voz de Amy Winehouse, principalmente na faixa 2, “Chocolate Jesus”. Confesso que demorei muito tempo para acreditar que não era a Amy. A balada “I´d Rather go Blind” é empolgante do início ao fim, com mais de 8 minutos e um solo arrasador do mestre Bonamassa, com um feeling excepcional e o timbre característico que o consagrou como um dos melhores guitarristas de blues da atualidade. A canção “For my Friends” de Bill Withers transformou-se em um Rock and Roll dos bons, bem ao estilo Beth Hart, deixando-a bem à vontade para fazer o que faz de melhor: cantar com energia!

Produzido pelo produtor inseparável de Joe Bonamassa, Kevin Shirley, “Don´t Explain” promete ficar para a história com um dueto que deu incrivelmente certo e que, esperemos, possam fazer mais coisas juntas daqui pra frente.


Joe Bonamassa no Brasil:
Para quem gosta da carreira solo do guitarrista, ele pousará aqui no Brasil no começo de junho, com uma apresentação no Rio de Janeiro e uma em São Paulo.

Rio de Janeiro
31 de maio, no Vivo Rio

São Paulo
02 de junho, HSBC Brasil


Por Leandro Mendes
Sinopse CineMusical

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Sinopse: Into the Wild – Na Natureza Selvagem (2007)


Baseado na história real de Christopher McCandless, que aos 22 anos de idade resolveu se aventurar em meio à natureza, o filme Into the Wild é mais que uma simples crítica para nossa sociedade e nosso estilo de vida; é uma história de resistência que nós todos deveríamos nos inspirar.

Christopher nasce em uma família tradicional e bem sucedida da Califórnia, nos Estados Unidos, crescendo para ser um profissional bem sucedido e com todo o apoio de seu pai através de rígida educação. Chris realiza o sonho de seus pais e se forma em uma das melhores escolas de sua região com notas mais que suficientes para estudar em Harvard, para alegria de seu pai. Porém, seu filho resolve embarcar em uma aventura selvagem, doa todas suas economias para uma instituição de caridade, USS 24.000,00, abandona seus pertences capitalista e vai rumo a uma experiência que julga ser a verdadeira liberdade, sem a hipocrisia da sociedade para nos corromper.

A partir daí a história ganha vida e Chris passa a aprender diversas lições de vida pelas pessoas que passam pelo seu caminho, oferecendo-lhe carona, trabalho, casa e até mesmo amizade. As lições são recíprocas e Chris deixa seu rastro de felicidade por onde passa, rumo ao Alaska, o ponto principal de sua experiência. Porém, um pequeno problema o impede de prosseguir sua jornada, e é exatamente nesse ponto que está a melhor parte do filme, as mensagens mais sinceras e emocionantes, nos fazendo encher os olhos de lágrima e pensar sobre nossa existência e nossa vida.

Com uma incrível trilha sonora de Eddie Vedder, fotografia de brilhar os olhos e um roteiro mais do que bem elaborado, o diretor Sean Penn nos oferece mais um ótimo trabalho cinematográfico: uma verdadeira lição de vida e um tiro no pé do American Way of Life.

“A felicidade somente é real quando compartilhada”

Por Leandro Mendes
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sexta-feira, 23 de março de 2012

Sinopse: Pink Floyd The Wall – O Filme – (1982)


Baseado no histórico álbum de 1979 da banda inglesa Pink Floyd, o filme Pink Floyd The Wall é considerado um clássico do cinema mundial, por retratar através de cenas memoráveis o que Roger Waters representou com belas composições e letras emocionantes, retratando seus mais sinceros sentimentos da época.

O filme retrata a história de Pink, um roqueiro frustrado, que sente abandonado no mundo pelos pais, pela fama, pela mulher, culpando-os por seu isolamento e insatisfação. Seu pai foi morto na guerra ao defender a pátria e não deixou memórias boas, sua mãe superprotetora impediu de evoluir como homem, sua mulher o trocou por outro homem e os professores e a escola – tão bem retratados no filme – o oprimiram por escrever poemas e músicas.

Com todos esses motivos finalmente chegamos à analogia do nome dado ao filme: The Wall. Pink passa a construir um muro para se afastar do resto do mundo, onde cada um desses motivos representa parte desse muro.

O mais incrível do filme se deve ao fato de ter pouquíssimas falas, sendo contado por meio das canções do álbum The Wall e suas letras emocionantes. Isso prova que Waters já via um filme em sua cabeça ao compor o que seria considerado um dos melhores discos do Rock Progressivo e um dos melhores filmes do ano.

 

Por Leandro Mendes
Sinopse CineMusical

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

O DUB e suas raízes

                     (King Tubby | foto: Vague Terrain)
 
Lucifer son of the mourning, I'm gonna chase you out of earth!”. Max Romeo, autor da música “I Chase The Devil” (1976) do álbum “War Ina Babylon" (1976) foi um dos grandes nomes do Reggae, estio musical jamaicano. O reggae, criado na década de 60 com influência do Ska, retratava a miséria e a guerra nos países africanos.

Na mesma década, outro estilo musical surgia, vertente do reggae: o Dub. Um dos percurssores mais importantes na realização e concretização deste estilo foi King Tubby. Alguns anos depois, Mad Professor desenvolve também o dub e passa a ter notoriedade em bandas comerciais. Na “Virada Cultural 2011”, evento comemorativo com 24 horas de duração, realizado em diversos pontos da capital paulista pela Prefeitura, Mad Professor marcou presença na Avenida São João, Centro de São Paulo. Sensacional!


Inicialmente, o dub era remix de músicas de reggae. Eram valorizados metais, bateria e o baixo. O vocal não era tão trabalhado. Com base nesses elementos em destaque, a originalidade do som grave e rítmico transpassava a barreira do comum. De certa forma, o dub significa a introspecção do individuo, a sua mente em sucessiva ascensão.


Na produção das músicas era possível encaixar sons externos presentes no ambiente (água corrente, estalos, tiros, gritos), gravados e inclusos por engenheiros de som ou demais profissionais da música que tivessem capacidade criativa em expansão e conhecimento dos equipamentos e procedimentos técnicos necessários.


O interessante deste estilo musical é que todo o material de trabalho para a produção do dub é reaproveitado por seu criador, estimulando a criatividade e originalidade de cada compositor. Kanka, Augustus Pablo e Lee "Scratch" Perry são exemplos de compositores de dub.


Atualmente, o dub é tocado em casas de música alternativa e em shows de reggae. Em São Paulo há bares que tocam dub. Vale a pena pesquisar e conhecer esse estilo musical, tão envolvente e profundo. Fire!

Por: Thiago Alzani

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